“Por forma a garantir que são rigorosamente vistoriados os estádios e realizados os testes médicos a todos os profissionais envolvidos nos jogos e na respetiva organização, está apontada a data de 04 de junho de 2020 para o primeiro jogo da 25.ª jornada da Liga NOS”, anunciou o organismo em comunicado.
O FC Porto lidera com 60 pontos, mais um do que o Benfica, segundo, enquanto o Sporting de Braga é terceiro com 46.
A Liga recordou que “ao longo dos últimos dias” as várias entidades têm levado a cabo “sucessivas reuniões de alinhamento” para que a retoma “possa acontecer em segurança e com todas as medidas de proteção que mitiguem os riscos do regresso à atividade”.
Depois, segue-se “uma fase de vistorias para apuramento dos estádios que efetivamente cumprem os requisitos definidos naquele parecer técnico”.
No domingo, a Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu o parecer técnico sobre as condições do regresso da Liga à competição, no seguimento da decisão do Governo de 30 de abril, quando o executivo enquadrou esta competição profissional como uma das atividades autorizadas ao desconfinamento.
“Antecipa-se que este trabalho conjunto da DGS, da FPF e da Liga Portugal sirva de modelo para a retoma de outras atividades económicas, pretendendo-se que esta competição profissional forneça um exemplo das boas práticas que esta pandemia nos impõe”, conclui o organismo.
Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde, Portugal regista 1.163 mortes relacionadas com a Covid-19, mais 19 do que na segunda-feira, e 27.913 infetados, mais 234.
A região Norte é a que regista o maior número de mortos (660), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (254), do Centro (219), do Algarve (14), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um caso, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de segunda-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 286 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.
C/Lusa