A afirmação foi feita na conferência de imprensa de antevisão à visita ao terreno do Moreirense, da 24.ª jornada, uma partida em que os "verde rubros" procuram recuperar dos dois desaires seguidos e subir da 14.ª posição que ocupam.
“À medida que vamos chegando ao fim, que vamos olhando para os números que temos e que estão longe de ser os desejados, a importância vai aumentando. São cada vez mais importantes, na medida em que há menos pontos em disputa, portanto, acaba por ser obrigatório conquistar pontos para irmos para a zona que desejamos”, destacou.
A derrota sofrida na última ronda, diante do Sporting de Braga, por 2-1, no Funchal, foi difícil de digerir, devido ao golo sofrido aos 90+8 minutos, por Paulinho, mas José Gomes garantiu que “não está tudo mal”, e que os jogadores “agarraram” aspetos “consolidados” no que diz respeito à “organização de jogo” e que procuram ganhar, por ser o que “realmente dá confiança”.
Já o Moreirense apresenta-se muito mais motivado, por estar a viver a melhor fase da temporada, com cinco partidas sem perder, e vindo de um empate (1-1), alcançado frente ao Benfica, no Estádio da Luz, na jornada anterior.
“É uma equipa que tem a sua maior força na coesão defensiva, que procura não dar espaço entrelinhas, que está muito bem preparada para o ataque rápido, no momento em que recuperam [a bola] são fortes na transição ofensiva”, comentou.
José Gomes salientou o equilíbrio da formação de Moreira de Cónegos, o valor dos médios na organização de jogo, o momento de forma de Fábio Abreu, antigo jogador do Marítimo e melhor marcador do Moreirense, com 11 golos, que fatura há cinco jogos seguidos, além dos rápidos extremos, entre eles Gabrielzinho, que conhece bem dos tempos no Rio Ave.
O Marítimo, 14.º classificado com 24 pontos, visita o Moreirense, 11.º com 27, no domingo, pelas 15:00, com arbitragem de João Bento, da Associação de Futebol de Santarém.
C/Lusa