"O programa de retribuição aos clubes, que compensa todos os clubes que cedem jogadores para os Mundiais masculinos, vai aumentar de 209 milhões de dólares [cerca de 194 milhões de euros] nos Mundiais de 2018 e 2022 para 355 milhões de dólares [cerca de 330 ME] para os torneios de 2026 e 2030", referiu o organismo em comunicado.
Esta medida foi anunciada aquando da assinatura do novo memorando de entendimento entre a FIFA e a ECA, da qual fazem parte os portugueses Benfica, FC Porto, Marítimo, Sporting e Sporting de Braga.
Neste memorando, a ECA garante que os seus clubes vão aderir ao novo calendário internacional de jogos, no qual está o novo Mundial de clubes, que, a partir de 2025, terá 32 equipas, ou a criação de uma prova semelhante para o setor feminino.
"Este é um dia importante para o futuro do futebol e a sua estabilidade a longo prazo. […] Ter o apoio da ECA ao novo calendário internacional de jogos garante o equilíbrio entre o futebol de clubes e o das seleções nacionais", disse o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
Para o presidente da ECA, Nasser Al-Khelaifi, o novo memorando de entendimento "reconhece o papel central dos clubes no futebol global e assegura que eles estão representados nas decisões que os afetam".
"Estamos entusiasmados por trabalhar de forma próxima com a FIFA nos próximos meses e anos para assegurar que as receitas das novas competições, quer no futebol masculino quer no feminino, são bem divididos pelo ecossistema", referiu o também presidente do Paris Saint-Germain.
Lusa