“Temos de perceber a responsabilidade destes jogos, que frente a adversários diretos valem seis pontos, e tentar que as dificuldades sejam ultrapassadas com tranquilidade e serenidade”, destacou o treinador do emblema de Trás-os-Montes, que ocupa o 16.º lugar do escalão máximo com 28 pontos, em zona de descida, mas um lugar acima e com mais um ponto que os madeirenses.
Para José Mota, que não espera um jogo tecnicamente muito evoluído mas acredita que seja “muito disputado e com entrega total dos dois conjuntos”, o “fundamental” é vencer o encontro que se realiza no domingo, às 15:00, em Chaves, para os transmontanos se aproximarem “ainda mais” das equipas que lutam pela manutenção.
A formação flaviense venceu na jornada anterior, no terreno do Moreirense (1-0), o que permitiu trabalhar sobre uma vitória e ter uma semana “boa em todos os aspetos”.
“A vitória sobre o Moreirense continua a dar-nos a oportunidade de lutar pela manutenção. Percebemos que há outro desafio, muito importante, pois temos um adversário direto que tem as mesmas ambições e objetivos”, frisou.
Frente a um Nacional que não vence há seis jornadas, contando cinco derrotas nesses encontros, José Mota pretende ver a sua equipa “forte, rigorosa e disciplinada” para somar os três pontos.
Com o Desportivo de Chaves em lugar de descida, José Mota explicou ainda que não “oculta nada” ao grupo de trabalho quanto à responsabilidade dos jogos.
“Procuramos preparar bem a equipa, que o grupo esteja concentrado, que conheça as qualidades do adversário e que perceba que temos de jogar com determinados fatores que são importantes”, realçou.
A equipa da Madeira tem menos um ponto na classificação e o treinador dos transmontanos lembrou que o encontro é “uma cartada quase decisiva” para o adversário e que a sua equipa tem de “saber viver com isso”.
“O grupo está preparado e alertado para todos estes momentos que possam acontecer no jogo. Queremos vencer para dar continuidade a estes resultados, após o empate com o Belenenses e a vitória com o Moreirense”, vincou.
O conjunto de Chaves, que não divulgou a lista de convocados, não pode contar com o médio João Teixeira, operado de urgência a uma apendicite na quarta-feira, o médio Bruno Gallo, que cumpre um jogo de castigo e com o avançado André Luís, de fora a recuperar de uma gripe, mas José Mota recusa lamentar as ausências.
“Importantes são os que estão preparados e em condições para nos ajudar a ultrapassar grandes dificuldades e que estão com uma ambição enorme à espera de uma oportunidade e sei que estão preparados para a agarrar”, lembrou.
Desportivo de Chaves, 16.º classificado com 28 pontos, e Nacional, 17.º com 27, defrontam-se no domingo, às 15:00, num encontro que vai ser arbitrado por Luís Godinho, da associação de Évora.
LUSA