“A decisão ontem divulgada pelo Conselho de Disciplina da FPF e que é justificada com uma alegada lesão da honra e reputação dos árbitros por parte do técnico alvi-negro devido às declarações prestadas numa conferência de imprensa realizada a 14 de fevereiro”, pode ler-se na nota divulgada no sítio do clube alvi-negro na internet.
No texto intitulado “Ditadura da livre apreciação da prova e convicção do julgador castigam Costinha”, pode ler-se que “do acórdão, ressalta que mais do que a certeza da culpa do técnico do Nacional no ‘crime’ que lhe é imputado, existente antes o reconhecimento de que “a aceitação da credibilidade de toda a prova está dependente da convicção do julgador”. Ou seja: foi a convicção do julgador que determinou o castigo, sendo completamente deitados ao lixo dois princípios basilares do processo penal: a presunção da inocência e o “in dúbio pro reo”. Ainda para mais tratando-se de alguém com um comportamento irrepreensível antes, durante e depois dos jogos, como bem o demonstra uma folha disciplinar imaculada na presente temporada.”
O clube promete recorrer de todos os meios para defender Costinha e adianta que tudo acontece “ numa altura em que o campeonato está numa fase decisiva, e o adjunto Nuno Pinto está castigado e impedido de ir ao banco”.