“Ainda não temos todas modalidades fechadas (…), mas acredito que estaremos representados em oito modalidades, por 22 a 25 atletas”, afirmou o presidente do CPP, à margem apresentação do livro “O Direito ao Desporto dos Cidadãos com Deficiência”, de Alexandre Miguel Mestre.
José Lourenço afirmou que a comitiva será inferior à apresentada nos Jogos Tóquio2020, nos quais Portugal marcou presença com 33 atletas e somou duas medalhas.
“Vamos ter menos atletas do que tivemos em Tóquio, onde estiveram 33, e onde a média de idades rondou os 36 anos”, afirmou o líder do CPP, alertando para a necessidade de renovação.
José Lourenço considerou “essencial e urgente levar mais pessoas com deficiência para a prática desportiva” e voltou a afirmar: “Se não aparecerem novos talentos, o que em quatro anos não é muito fácil, nos Jogos Los Angeles2028 vamos ter representação residual”.
O responsável defendeu, mais uma vez, a necessidade de mudar “o paradigma cultural, de chegar às famílias e dizer-lhes que as pessoas com deficiência podem e devem praticar desporto”.
Portugal, que somou nos Jogos Tóquio2020 a sua 11.ª participação em Jogos Paralímpicos, a 10.ª consecutiva, tem no palmarés 25 medalhas de ouro, 30 de prata e 39 de bronze.
A pouco mais de 100 dias dos Jogos Paralímpicos Paris2024, que se disputam de 28 de agosto a 08 de setembro, Portugal tem asseguradas 15 vagas: quatro no atletismo, quatro na natação, três no boccia, duas na canoagem, uma no ciclismo e uma no badminton.
Na qualificação para os Jogos Paralímpicos, as vagas asseguradas são não nominais e serão atribuídas aos atletas mediante critérios de seleção definidos por cada uma das federações de modalidade, em articulação com o CPP.
Lusa