O tetracampeão nacional obteve 107,9 mil euros ao abrigo do programa de benefício do organismo regulador da modalidade, quase o dobro dos 55,8 mil somados pelo Sporting.
Seguem-se os também primodivisionários Sporting de Braga (27,9 mil euros) e Marítimo (22,4 mil) e o Ouriense (13,9 mil), recém-despromovido ao segundo escalão, numa lista com 48 clubes lusos, que integram um total de 1.041 de 48 federações a nível planetário.
A FIFA distribuiu 12,3 milhões de euros (ME) para “reconhecer o papel fundamental dos clubes no desenvolvimento das atletas”, acima dos 7,8 ME no Mundial2019, em França.
“Clubes fortes são essenciais para o crescimento do futebol feminino. Por isso, distribuir financiamento a mais de 1.000 clubes é só um modo de a FIFA lhes dar apoio. O que é verdadeiramente único é que a FIFA não recompensou apenas os clubes que libertaram jogadoras, mas também os que contribuíram para o desenvolvimento de cada uma delas dos 12 aos 22 anos”, observou o presidente do organismo, o ítalo-suíço Gianni Infantino.
A FIFA aumentou o número de clubes identificados como elegíveis para serem apoiados pelo programa de benefícios, ao subirem de 822 em 2019 para 1.041 em 2023, tal como sucedeu ao nível das federações, com 48 no último ano, acima das 39 de há cinco anos.
“Este modelo garante que o financiamento vai chegar a todas as partes do ecossistema futebolístico mundial, beneficiando os clubes de base e profissionais”, agregou Infantino.
A quantidade de dias que as jogadoras passaram no Mundial2023 ajudou a determinar a compensação atribuída a cada emblema – tal como o contributo destes na evolução das atletas -, mas o número de minutos acumulados pelas respetivas seleções foi irrelevante.
Na Austrália e na Nova Zelândia, onde debutou em Campeonatos do Mundo, Portugal foi eliminado na primeira fase, ao terminar na terceira posição do Grupo E, atrás dos Países Baixos e dos Estados Unidos, então bicampeões, que seriam destronados pela Espanha.
Lusa