Os jogadores nomeados para o galardão, no setor masculino e feminino, serão divulgados em 12 de agosto, em conjunto com os possíveis vencedores dos restantes prémios, como os troféus Kopa, que distingue o melhor jovem futebolista da temporada, e Yashin, destinado ao melhor guarda-redes.
A cerimónia da 66.ª edição da Bola de Ouro, que em 2021 consagrou pela sétima vez o argentino Lionel Messi, jogador do Paris Saint-Germain, como o melhor futebolista do ano, vai realizar-se no teatro do Châtelet, na capital francesa.
A France Football anunciou em março que a atribuição dos prémios deste ano vai quebrar uma longa tradição, passando a incidir sobre a época desportiva e não sobre o ano civil, que obrigava a avaliar duas metades de temporadas diferentes.
Além de passar a estar alinhado com a época futebolística, o galardão, que, no setor masculino, é atribuído desde 1956, incluirá também um júri mais restrito, uma diferente pré-seleção e critérios mais claros, segundo a informação divulgada pela revista.
Esta reforma surge num ano de grandes mudanças no calendário do futebol, com o Mundial a decorrer fora do seu período tradicional – que abrangeria ainda esta época -, e a entrar já na seguinte, com a disputa a acontecer entre novembro e dezembro, no Qatar.
Outras mudanças incluem a integração do antigo internacional marfinense Didier Drogba no comité que fará uma pré-seleção dos nomeados, e a redução do número de jurados, que continuará a ter jornalistas, mas um por país.
A votação em masculinos será feita apenas por 100 votantes – ao contrário dos anteriores 170 -, correspondentes aos 100 primeiros países no ‘ranking’ da FIFA, e, em femininos, é reduzida a metade (50 votantes).
Outro aspeto importante na escolha dos premiados tem a ver com as conquistas coletivas, que passam para um segundo plano, com a revista a querer privilegiar “a prestação individual” e o “caráter decisivo ou impressionante” dos candidatos.
Desde a sua criação, foram três os futebolistas portugueses a serem distinguidos com este troféu, o primeiro Eusébio, em 1965, depois Luís Figo, em 2000, e, finalmente, Cristiano Ronaldo, em 2008, 2016 e 2017.
Entre 2010 e 2015, o troféu foi entregue em simultâneo com o prémio de melhor jogador da FIFA, com Cristiano Ronaldo a acumular as distinções em 2014 e 2013.
Lusa