O Marítimo vai realizar os cinco jogos na condição de visitado que lhe faltam para terminar a edição 2019/2020 no seu estádio, no Funchal, depois de pareceres positivos da Federação Portuguesa de Futebol, Liga Portugal e Direção-Geral de Saúde.
Desde o primeiro momento que o Marítimo traçou um plano de contingência rigoroso e adaptou toda a sua infraestrutura às necessidades e recomendações das entidades oficiais, procedimento que, de resto, se tornou fundamental para este desfecho, fez saber o Marítimo no seu site.
«Esta acaba por ser uma decisão importante para o Marítimo, para a Madeira e, sobretudo, para a nossa visão estratégica que assenta no investimento nas infraestruturas. O Marítimo está numa região rodeada por mar, com uma única porta de saída (aeroporto), e investiu bastante para ter uma infraestrutura de nível 1 que muito nos orgulha», começou por dizer o presidente do Marítimo, agradecendo o diálogo profícuo que manteve com o Governo Regional e com a Federação Portuguesa de Futebol.
«Para que este desfecho fosse possível foi muito importante o diálogo e a compreensão do Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes. Estiveram sempre disponíveis para ouvir o Marítimo e prontificaram-se, desde o primeiro momento, em agilizar todo o processo», vincou o presidente Carlos Pereira.
O líder máximo do emblema verde-rubro sublinha a justiça desta decisão e recorda todo o caminho traçado pelo clube a que preside, que é o quinto que há mais tempo consecutivo na I Liga.
«O Marítimo está há 35 anos consecutivos no principal escalão do futebol português, construiu um lastro importante ao longo das últimas décadas, com presenças em finais e nas competições europeias, e, por isso, acho que este desfecho é totalmente justo», rematou.
Até o final do campeonato, o Marítimo da Madeira ainda tem que disputar cinco jogos no Caldeirão, frente a V. Setúbal, Gil Vicente, Benfica, Rio Ave e Famalicão.