A equiparação das bolsas está prevista no contrato-programa no “montante global de 296 mil euros”, que o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) celebraram hoje, em Viana do Castelo com o Comité Paralímpico de Portugal (CPP).
Em comunicado, a Secretaria de Estado do Desporto e Juventude (SEDJ), refere que “a equiparação, que se inicia agora em 2023, será progressiva e consumada nos Jogos Surdolímpicos Tóquio2025”.
No documento, a SEDJ lembra que “a dignificação deste universo desportivo, que passa pela equiparação das bolsas aos universos olímpico e paralímpico, é uma conquista há muito reivindicada”.
A secretaria, tutelada por João Paulo Correia, refere ainda que “cabe ao CPP, a competência exclusiva para constituir, organizar e dirigir a Missão Portuguesa aos Jogos Surdolímpicos Tóquio2025, sendo constituída pelos atletas qualificados e para o efeito convocados de acordo com as quotas de participação atribuídas a Portugal pelo ICSD (Comité Internacional de Desportos para Surdos) e respetivas federações internacionais”.
O contrato foi assinado em Viana do Castelo, no âmbito da entrega do Prémio Desporto + Acessível, atribuído pelo IPDJ e INR.
A nível internacional, o ICSD, criado em 1924 e que em 1955 foi admitido pelo Comité Olímpico Internacional (COI) como federação internacional, é o organismo máximo do desporto para pessoas com deficiência auditiva, que não está contemplada no desporto paralímpico.