Estes são os dois principais pontos do documento com as conclusões do encontro, intitulado Declaração Windhoek+30, publicado após o encerramento do evento e coincidindo com o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
A UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, salienta a preocupação pelas "ameaças à segurança dos jornalistas e ao exercício do jornalismo livre", apontando assassínios e detenções de jornalistas ou restrições à liberdade de expressão por parte dos governos devido a "segurança nacional", entre outros riscos.
A organização e os participantes na conferência manifestaram-se também preocupados "com a grave crise económica" que o setor dos ‘media’ atravessa, agravada em particular pela pandemia de covid-19.
"Isto representa uma ameaça existencial para os ‘media’ independentes em todo o mundo", refere a declaração, que lembra que a "sustentabilidade económica da imprensa livre" é um "pré-requisito fundamental para sua independência".
Esta conferência global marcou o trigésimo aniversário da Declaração de Windhoek, redigida na altura por jornalistas africanos que reivindicavam uma imprensa livre em África e que mais tarde levou à proclamação do 3 de maio como Dia Mundial da Liberdade de Imprensa pela Assembleia Geral da ONU.