Carlos Miguel encontrava-se internado no Hospital de Santarém e morreu de doença prolongada.
Ator, artista plástico, escritor, Carlos Miguel construiu uma carreira de cerca de 40 anos, grande parte dela nos palcos do teatro de comédia e de revista, sobretudo no Parque Mayer, em Lisboa.
Um cancro nas cordas vocais, em 1998, afastou-o da profissão e de Lisboa, onde nascera, para se fixar numa aldeia do Ribatejo.
Numa entrevista à RTP, em 2010, que o levou de novo aos cenários do teatro de revista em Portugal, então desabitados, Carlos Miguel recordou "Lisboa, Tejo e Tudo", de César de Oliveira, como a sua produção preferida.
"Duas sessões por dia, dois anos em cartaz, no Teatro ABC", depois da estreia em 1986, recordou o ator.