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Imagem de ModaLisboa: retrato sobre despejos na cidade em dia em que bordado da Madeira ganhou asas
Cultura 15 out, 2018, 10:17

ModaLisboa: retrato sobre despejos na cidade em dia em que bordado da Madeira ganhou asas

Um retrato dos despejos devido à crise imobiliária na capital foi este domingo levado à ‘passerelle’ da ModaLisboa pelo criador Dino Alves, no dia em que Filipe Faísca voltou a recorrer aos bordados da Madeira para lhes dar asas.

O tema da coleção era a beleza interior e a estação era quente, mas nem por isso Dino Alves deixou de levar um problema pessoal para o palco da ModaLisboa para servir de alerta: “Eu fui despejado do ateliê de onde estava há 10 anos por via daquilo que está a acontecer na cidade, com o turismo e a especulação imobiliária”.

Foi isso mesmo que se viu no final do desfile: manequins tentando encontrar novos rumos ou destinos, enquanto carregavam malas pesadas às costas.

Ao mesmo tempo, iam expondo as apostas de Dino Alves para a próxima primavera/verão – coordenados femininos e masculinos de tons terra e claros com elementos como aberturas, transparências e sobreposições, que obrigavam a uma leitura para o interior de cada um.

Coordenados estes que Dino Alves criou durante o mês de agosto num espaço temporário em Lisboa, “quase um quartinho”, cedido por uma amiga, e não no ateliê que teve durante anos na Rua da Madalena.

“Percebi com isso que é o que está cá dentro é que importa”, adiantou o criador, que deixou como mensagem final no desfile que “tudo o que somos está dentro de nós”.

E se na anterior coleção de Filipe Faísca o bordado da Madeira tinha sido o rei, desta vez voltou a sê-lo, mas em forma de abelha, de borboleta e de libelinha, tudo isto para mostrar “muita feminilidade e muita alegria” em coordenados femininos de tons claros (creme, amarelo, branco) e em materiais fluidos (seda e linho), explicou o ‘designer’ à Lusa.

“Eram duas formas de trabalhar o bordado da Madeira: a primeira era aquilo que já existia […] em toalhas, ‘napperons’, guardanapos e toda a linguagem do que estava dentro de casa, e desta vez essa parte mantém-se, mas havia a necessidade de fazer roupa de raiz”, acrescentou.

Filipe Faísca decidiu fazê-lo, mas ao mesmo tempo “introduzir novos elementos”, os insetos.

“A abelha é um símbolo mítico […] e que neste momento está muito presente naquilo que é a sustentabilidade no mundo”, enquanto a borboleta e a libelinha são “símbolos de felicidade e de transformação”, precisou.

Nas suas propostas a próxima primavera/verão, a criadora Lidija Kolovrat teve como mote o “Passaporte”, criando, em cada coordenado, diferentes identidades para homem e mulher através de cores vivas e com peças fortes, como os casacos desconstruídos, sapatos brilhantes ou chinelos em forma de peixe.

Antes, Gonçalo Peixoto, da plataforma LAB, exaltou o liberalismo feminino para formar conjuntos românticos e florais de cortes clássicos, que foram “reinterpretados” a partir de um olhar mais urbano, de acordo com o criador.

Numa viagem ao passado embarcou a ‘designer’ de joias Olga Noronha, que recuperou materiais em extinção, como a celuloide, bem como técnicas do renascimento italiano e asiático, tendo como objetivo final criar joias que captam a “perceção do tempo e do espaço”, segundo a criadora.

Ontem, os desfiles começaram no exterior, no lago do Botequim do Rei, no alto do Parque Eduardo VII, com as apresentações das coleções da Imauve, de Inês de Oliveira, e da Duarte, de Ana Duarte, no âmbito da plataforma LAB, dedicada aos novos talentos.

Para criar a coleção da próxima primavera, Inês de Oliveira deixou-se influenciar pela “escultura grega e neoclássica e na sua atmosfera formal de equilíbrio e harmonia”, resultando em peças de silhueta “longilínea, cintada e evasé” em cores como branco, carmesim e cobre, nas quais as lantejoulas estiveram em destaque.

Duarte recriou o Grande Prémio do Mónaco, de Fórmula 1, com uma coleção que “explora o ‘lifestyle’ [estilo de vida] da competição”. “Seguindo o conceito de ‘sportswear luxury’ [algo como roupa desportiva de luxo], tudo é cuidadosamente planeado, resultando em peças de qualidade”, descreveu Ana Duarte.

Ainda no âmbito da plataforma LAB, mas já dentro do Pavilhão Carlos Lopes, Carolina Machado apresentou “Trópico”, uma coleção que teve o ponto de partida na “Cuba dos anos 50”.

De acordo com a ‘designer’ de moda, trata-se de “uma coleção fluida, onde se destacam as mangas abaloadas, os franzidos, cortes assimétricos, drapeados e a vivacidade dos tons terracota, complementada pelos estampados tropicais”.

Ontem, foi também apresentada a coleção do luso-canadiano Andrew Coimbra, uma estreia na ModaLisboa.

A 51.ª edição da ModaLisboa terminou este domingo.

LUSA

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