2021 continua a não permitir as mercancias, os manjares e os grandes folguedos que caracterizam o Mercado Quinhentista e que têm atraído participantes e visitantes a Machico.
Ainda assim, o projeto Mercado Quinhentista da Escola Básica e Secundária de Machico, em colaboração com a Câmara Municipal, quer manter viva a sua natureza pedagógica e, nesse sentido, está a projetar algumas atividades sob o tema “Machiquo, villa quinhentista”.
Para lembrar a data, haverá nos dias 5 e 6 de junho, entre as 15 e as 20 horas, na baixa de Machico, três exposições:
1 – No Solar do Ribeirinho estará patente a exposição "Navegadores Quinhentistas" que consiste na pintura de retratos em tamanho real de 11 dos mais importantes navegadores portugueses do século XV e que foi realizada pelos alunos de Artes da Escola Básica e Secundária de Machico;
2 . No Forte de Nossa Senhora do Amparo teremos a exposição "Instrumentos de Tortura", que nos mostra um conjunto de instrumentos e métodos de tortura que foram utlizados em Portugal e no resto dos países da Europa durante séculos. Ao longo da exposição podem ser encontradas várias réplicas utilizadas na punição de suspeitos, acusados e condenados elucidativas dos horrores cometidos;
3. Na entrada do auditório do Fórum Machico os visitantes terão oportunidade de conhecer melhor quem foram Gonçalves Zarco, Tristão Vaz e Bartolomeu Perestrelo através da exposição "Herdeiros dos Capitães do Donatário". Com recurso a documentos, réplicas de objetos da época, trajes e pinturas queremos dar a conhecer quem foram os homens que lideraram o processo de povoamento destas ilhas atlânticas.
Todas as exposições terão a presença do grupo de teatro madeirense "Bolo do Caco" que guiarão e acompanharão os visitantes nestas viagens pela História.
No mesmo fim de semana, no Solar do Ribeirinho, haverá dois espetáculos diários de música e teatro, às 16 e às 19 horas, protagonizados pelos grupos continentais Albaluna e Boca de Cão. Os Albaluna são uma banda de Torres Vedras já com vários álbuns, fundada em 2010 e constituída por seis músicos. De Espinho, vem o grupo de teatro de rua e formas animadas Boca de Cão, que pretende dar vida à imaginação e surge do amor às artes plásticas e ao teatro de rua.
As atividades são de entrada livre e número limitado de pessoas de acordo com as regras emanadas pelo Governo Regional e as autoridades de saúde e que os espetáculos serão também transmitidos online na página do Mercado Quinhentista.