Este programa, que vai na 13.ª edição, acontece este ano subordinado ao tema “Herdeiros de Tristão”, um dos descobridores da Madeira, juntamente com João Gonçalves Zarco e Bartolomeu Perestrelo, que foi o primeiro capitão donatário daquele concelho no extremo leste da ilha.
A iniciativa é realizada pela Escola Básica e Secundária de Machico, apoiada pela Câmara Municipal e pela Secretaria Regional do Turismo e Cultura, estando associada nesta edição às comemorações dos 600 anos da descoberta da Madeira e à celebração do Ano Europeu do Património Cultural.
O primeiro dia é dedicado ao tema “os filhos”, o segundo tem como tema “as terras” e o último (domingo) os “haveres”.
As várias tendas espalhadas pela baixa da cidade vão permitir recordar as “cousas de mercar, de manjar, de beber e de folgar” de outros tempos, sendo este já um cartaz de Machico que faz convergir à cidade milhares de pessoas.
Segundo a informação divulgada, os organizadores consideram que esta é também uma “oportunidade de reflexão e consciencialização da importância da herança cultural na formação de todas as sociedades”.
Para isso, prometem “novidades e dinâmicas” baseadas nas “opiniões colhidas junto dos visitantes e participantes”.
O secretário regional de Educação madeirense, Jorge Carvalho, vai participar na sessão de abertura.
O programa inclui várias dramatizações de época, animação com música, dança, saltimbancos e jogos de outros séculos, um torneio a cavalo, um “cortejo dos infantes”, uma recriação do desembarque, o cortejo de doação da capitania, uma rapsódia de gaiteiros e bombos.
O colóquio “Herdeiros de Tristão – memórias patrimoniais”, uma exposição sobre os herdeiros dos capitães donatários, um concerto do Conservatório Escola das Artes da Madeira e um espetáculo de fogo de artifício são outras iniciativas previstas.
C/ LUSA