"É uma dramaturgia baseada no livro da madeirense Luísa Paolinelli e que pretende valorizar alguns dos tesouros e aspetos que foram importantes na história da Madeira, para a economia e vida das pessoas", descreveu um dos sócios fundadores do GATO.
Numa família, durante um jantar, as filhas mais novas começam a interessar-se por alguns pormenores que acabaram por ser importantes na descoberta do arquipélago e "decidem fazer um percurso pela ilha para redescobrirem estes e outros aspetos".
A cultura da cana do açúcar, do vinho Madeira, do tradicional bordado madeirense, plantas, os vimes tradicionais da Camacha ou a própria banana regional, são alguns dos produtos revisitados nesta história, que marca a estreia do GATO, com a dramaturgia e a encenação a ficarem a cargo de Duarte Rodrigues.
"É uma família que vai redescobrir para ensinar à geração mais nova um pouco daquilo que são os produtos que são e foram importantes para a história da Madeira", disse.
A peça vai estrear-se na quarta-feira no Teatro Municipal Baltazar Dias, estando previstas sete sessões até ao dia 22 de abril.
Em palco estarão 20 elementos que unem o teatro, a música e a dança e que o GATO espera conseguir levar para fora da ilha, apesar da logística associada ao número elevado de pessoas em palco.
"Estamos a estudar a possibilidade de a peça ser apoiada ou pela Câmara Municipal do Funchal ou pelo governo regional, para ser apresentada a nível nacional ou internacional porque, de facto, é uma memória didática, visual, artística da ilha [da Madeira]", acrescentou.
O GATO foi fundado em setembro de 2017 por um grupo de amigos que "gosta de fazer teatro".
LUSA