A décima edição do Festival de Órgão da Madeira abre este ano com a presença do norte-americano Stephen Tharp, que atua na igreja do Colégio, no Funchal, no dia 18 de outubro.
O programa foi apresentado hoje pela secretária regional do Turismo e Cultura, Paula Cabaço, que considerou ser uma edição que, mais uma vez, divulga o património organístico da região, sendo "considerado um dos melhores festivais da península ibérica", e que acontece entre 18 e 27 de outubro.
Um dos grandes momentos da edição deste ano, será o concerto de abertura com o organista americano Stephen Tharp, que irá acontecer na igreja do Colégio, no Funchal, no dia 18 de outubro.
Stephen Tharp é considerado um especialista na execução de música do período barroco e há dez anos que estava para atuar na Madeira, com um reportório também do século XX.
"A realização de um concerto com música eletrónica, órgão e expressão corporal com a introdução de elementos de contemporaneidade neste cartaz", foi apresentado como sendo uma inovação num concerto que acontece a 25 de outubro na igreja de São Martinho, no Funchal.
"Esta encomenda artística foi criada especialmente para o Festival de Órgão e foi inspirada na descoberta da ilha", referiu já que o programa deste ano integra as comemorações dos 600 anos da descoberta do arquipélago e está enriquecido em termos de conteúdos.
A décima edição está novamente descentralizada com um concerto no Porto Santo, para além dos que acontecem no Funchal, Machico e Ponta do Sol.
O terceiro momento destacado na apresentação foi o concerto que inclui a Orquestra Clássica da Madeira (OCM), dirigida pelo maestro Martim André, que acontece na igreja da Sé, no Funchal, a 26 de outubro.
Neste dia será interpretada a Sinfonia n.º 3 de Camille Saint-Saëns, completada em 1886 e estreada em Londres sob a direção do compositor, para a qual a OCM usará os dois instrumentos da Sé do Funchal.
Este ano, com referência a uma premissa feita o ano passado, irá participar neste festival uma organista madeirense, Laura Silva Mendes, que "é uma organista convidada para os concertos dedicados aos séculos XIX e XXI e que no total fará três concertos.
Paula Cabaço referiu ainda que o cartaz deste ano se tem vindo a afirmar cada vez mais do ponto de vista turístico e cultural e que "no ano passado envolveu cinco mil participantes" e surge, este ano, novamente "enriquecido em termos de conteúdos".