A principal novidade desta edição consiste na introdução do teatro de improviso, a cargo dos Instantâneos. "É a primeira vez que temos este tipo de teatro, penso mesmo, que na região", afirmou Carina Teixeira, da organização, que está a cargo do TEC, em parceria com a Casa do Povo local.
"Este grupo é ligeiramente diferente, porque traz música de improviso e a atuação em improviso, com [o espetáculo] ‘O Evaristo’ que se passa nos anos [19]30, [19]40", disse, para uma edição que contará com 13 grupos.
Carina Teixeira ressalva que as "expectativas para este ano são altas", já que, com nove edições, "se ganha estofo", reconhecendo que este ano não existem tantos "atores conhecidos do público", mas garantindo espetáculos de companhias amadoras e profissionais.
Além de quatro grupos da Madeira, o TEC convidou seis grupos do continente, um artista moçambicano, um açoriano e uma artista de ‘stand up comedy’.
Quanto à ligação africana, com a vinda de Klemente Tsamba de Moçambique, com "Nos tempos de Gungunhana" Lisboa/Moçambique, a organizadora referiu ser esta uma continuação da ligação aos países luso africanos.
Destaque ainda para a presença, pela primeira vez neste festival, de uma companhia açoriana, Cães do Mar, com a peça "Os Amores encardidos de Padi e Balbina", da ilha Terceira.
Teatro Amador de Pombal, Ajidanha, Contigo Teatro, Associação OLHO.te, TEF – Companhia de Teatro, Marionetas do Porto, Leirena Teatro, Teatro Bolo do Caco, Teatro Meridional, Cães do Mar, Meia Dose de Leitão – Stand Up Comedy, Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha estão entre participantes.
O festival decorre de 23 de março a 01 de abril, com passagens por Fórum Machico, Cine Teatro Santo António e Cine-Teatro Municipal Baltazar Dias, onde existirá um ‘workshop’, de acordo com a página do certame no facebook.
LUSA