"Dado o número de emigrantes provenientes da Venezuela para a região, achámos por bem fazer uma formação de iniciação ao português para, desta forma, ajudar aqueles que mais precisam", explicou.
Esta formação irá, para já, abranger cerca de 10 pessoas, mas Renato Spínola "não fecha a porta a mais um curso deste tipo", caso seja necessário ou que vislumbre interesse.
"Sabemos que temos alguns emigrantes que falam algum português fluentemente, mas os que tiverem mais dificuldades podem usufruir desta formação", disse.
A casa do povo local decidiu também levar a cabo esta iniciativa "devido ao número de pessoas que perguntavam" por uma formação deste género.
Desde o início da crise económica e social na Venezuela aumentou o fluxo de novos retornados daquele país, principalmente para a ilha da Madeira, local de nascimento de muitos emigrados.
Estima-se em sete a oito mil aqueles que até agora têm procurado o regresso ao arquipélago.
LUSA