Entre as atividades de lazer e cultura nas quais os portugueses gastaram dinheiro em 2016 estão espectáculos ao vivo, idas ao cinema ou ao teatro, compra de livros, jornais e artigos de papelaria, equipamento fotográfico e audiovisual, e realização de férias organizadas.
No relatório anual de estatísticas do INE da área da Cultura, lê-se ainda que, nas zonas predominantemente urbanas, as despesas médias com cultura e lazer foram quase o dobro em relação às zonas mais rurais, totalizando 953 euros e 500 euros respetivamente.
De acordo com o INE, em 2016 os preços de bens e serviços no consumidor aumentaram 0,7 por cento em relação a 2015.
Ainda sobre estatísticas de consumo, e citando um inquérito à educação e formação de adultos, o INE revela que, no ano passado, 67,2 por cento dos residentes entre os 18 e os 69 anos assistiram a espectáculos ao vivo e, desse universo, 45,6 por cento disse ter ido pelo menos uma vez ao cinema.
Em 2016, 61,2 por cento dos inquiridos disse não ter lido qualquer livro enquanto atividade de lazer.
Quanto às estatísticas dos espectáculos ao vivo – que incluem concertos rock, fado, música clássica, teatro, ópera, dança, folclore ou circo -, o INE dá conta que em 2016 houve um aumento tanto no número de espectadores como na receita obtida.
No total, 14,8 milhões de espectadores assistiram em 2016 a 32.182 sessões de espectáculos ao vivo, mas apenas 4,9 milhões pagaram bilhete.
O preço médio por bilhete ficou mais caro, em 2016, passando de 15,4 euros para 17,4 euros.
A realização de espectáculos ao vivo gerou um total de 85 milhões de euros de receita, o que representou um aumento de 42,6% face a 2015, ano em que se registaram 59,6 milhões de euros.
O teatro continua a ser a atividade cultural com mais sessões por ano, mas a que registou mais espectadores (7,3 milhões) e receitas de bilheteira (63,2 milhões de euros) foi a música.
LUSA