"Explosões no bairro de Holosiivskyi da capital. Todos os serviços [de emergência] estão a deslocar-se para o local", disse Klitschko nas redes sociais, referindo-se a uma zona no sul da cidade.
O autarca deu ainda conta de uma outra explosão na zona oeste da capital ucraniana, onde pelo menos duas pessoas ficaram feridas.
"Uma outra explosão na capital. Bairro de Sviatochyne. [Serviços de] Socorro a caminho do local. Dois veículos estão em chamas no pátio de um edifício residencial", esreveu Klitschko, na rede social Telegram, precisando que duas pessoas daquele bairro tinham sido feridas e hospitalizadas.
No leste da Ucrânia, 15 mísseis atingiram Kharkiv e a região nordeste, atingindo edifícios residenciais, de acordo com o governador de Kharkiv, Oleg Synegubov.
Além de Kharkiv, também infraestruturas energéticas regionais e edifícios residenciais foram atingidos em Odessa, no sul do país, disse o governador, Maksym Marchneko, descrevendo um "ataque maciço de mísseis".
"Felizmente, não registámos vítimas", declarou o responsável, acrescentando terem sido acionadas "restrições no fornecimento de eletricidade".
"A segunda vaga é esperada agora, por isso peço aos residentes da região que fiquem em abrigos", escreveu Marchenko, na rede social Telegram, há cerca de duas horas.
Na zona oeste, o governador da região de Khmelnytskyi, Segiy Gamaliy, pediu aos habitantes que "ficassem nos abrigos", uma vez que "o inimigo ataca as infraestruturas essenciais do país".
Foram aplicados cortes preventivos de energia de emergência nas regiões de Kiev, Dnipropetrovsk, Donetsk e Odessa, disse o fornecedor DTEK. Klitschko considerou que 15% dos consumidores de energia da capital ficaram sem energia devido aos cortes de emergência.
Mais explosões foram relatadas na cidade de Chernigiv, no norte e na região ocidental de Lviv, bem como nas cidades de Dnipro, Lutsk e Rivne. Os meios de comunicação ucranianos também noticiaram explosões nas regiões ocidentais de Ivano-Frankivsk e Ternopil.
A Rússia tem vindo a atingir a Ucrânia com ataques maciços de mísseis desde uutubro passado. Inicialmente, visavam infraestruturas energéticas ocorriam semanalmente e mergulhavam cidades inteiras na escuridão, tornando-se menos frequentes ao longo do tempo. O último ataque ocorreu a 16 de fevereiro.
A operação militar da Rússia na Ucrânia começou a 24 de fevereiro do ano passado.