"Sessenta e dois heróis caídos voltaram para casa", declarou o ministério encarregado da reintegração dos territórios ocupados pela Rússia.
O ministério ucraniano referiu ainda que alguns destes corpos vieram da prisão de Olenivka, na parte ocupada da região de Donetsk, na Ucrânia, onde dezenas de prisioneiros foram mortos num ataque do qual Kiev e Moscovo se acusam mutuamente.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa – justificada pelo Presidente Vladimir Putin com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.221 civis mortos e 9.371 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.