Os dados publicados hoje pelo INE indicam que o alojamento turístico português somava 47,13 milhões de dormidas no fim de Agosto, com aumento em 133,8% ou 26,97 milhões face ao ano passado, mas ainda com decréscimo em 3% ou 1,45 milhões em relação ao período homólogo de 2019, pré-pandemia.
A informação mostrava que essa diferença compreendia decréscimos em 0,9% ou 263,1 mil dormidas em hotéis, que são os estabelecimentos que concentram 60% das pernoitas do período, em 10% ou 558,1 mil pernoitas em hotéis-apartamentos, em 6,1% ou 33,4 mil nas pousadas e quintas da Madeira, em 12% ou 428,9 mil nos apartamentos turísticos, em 8,7% ou 158,7 mil nos aldeamentos turísticos, em 6,2% ou 439,2 mil no alojamento local.
Os mesmos dados indicam 28,28 milhões de dormidas em hotéis, o que equivale a 60% do total do período, quando nos primeiros oito meses de 2019 representavam 58,9%, pela evolução dos topo de gama 5-estrelas, que são a única categoria a registar crescimento, com +6,8% ou mais 372,4 mil dormidas que em 2019.
Todas as outras categorias ainda estão abaixo de 2019, incluindo os 4-estrelas, que são os que têm maior peso no mercado em número de quartos, e que estão 2,3% ou 325,9 mil dormidas abaixo de 2019.
Os 3-estrelas estão abaixo de 2019 em 1,9% ou 122,5 mil dormidas e os 2 e 1-estrela estão com -6,9% ou menos 187 mil pernoitas.
Os dados do INE permitem calcular que os 5-estrelas concentram nos primeiros oito meses do ano 20,8% das dormidas em hotéis, os 4-estrelas, 48,2%, os 3-estrelas, 22,1% e os 2 e 1-estrela, 6,9%.
A seguir aos hotéis, as unidades com mais ‘peso’ em dormidas no alojamento turístico são o alojamento local, com 14% (6,62 milhões de dormidas), os hotéis-apartamentos, com 10,7% (5,04 milhões), os apartamentos turísticos, com 6,7% (3,15 milhões), os turismo no espaço rural e de habitação, com 3,9% (1,84 milhões), os aldeamentos turísticos, com 3,5% (1,66 milhões), e as pousadas e quintas da Madeira, com 1,1% (519 mil).