“Todos os proveitos que resultarem da compra deste selo, e convido a todos os portugueses a aderirem à sua compra, serão usados em favor de iniciativas de apoio ao povo da Ucrânia, estando em linha com a posição dos CTT desde o início da guerra na Ucrânia”, declarou à agência Lusa João Bento, membro do conselho de administração e presidente da comissão executiva (CEO) dos CTT.
“Fomos dos primeiros a realizar angariações de roupas para o envio para a fronteira da Ucrânia nos primeiros dias de guerra”, declarou ainda João Bento, sublinhando que mantém outras iniciativas de ajuda para a Ucrânia.
Os CTT aproveitaram a capacidade da sua rede e organizaram uma recolha de bens que permitiu o envio de 40 toneladas de donativos para a Ucrânia.
“O lançamento deste selo é um momento de simbolismo muito significativo, mas também muito prático, porque serve para angariar fundos para a população ucraniana”, assinalou o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, que esteve presente na cerimónia.
Gomes Cravinho também sublinhou que os laços entre Portugal e Ucrânia já eram fortes antes mesmo da guerra e que os ucranianos que estão refugiados em Portugal – 52 mil pessoas, incluindo 15 mil crianças – “são muito bem-vindos” e poderão permanecer no país “o tempo que for necessário”.
A embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets, agradeceu “o apoio dos CTT ao povo ucraniano”.
Inna Ohnivets também exprimiu o seu agradecimento pelo “forte apoio do Governo português à Ucrânia” em todos os âmbitos – político, militar, económico e de ajuda humanitária – diante da invasão russa.
O selo – que tem um fundo azul e a representação de um sol ao centro, lembrando as cores ucranianas – terá um valor facial de 0,95 cêntimos e uma tiragem de 75 mil exemplares.
A cerimónia de lançamento desta peça filatélica – Rising Sun – ocorreu no Palácio das Necessidades, em Lisboa.