O anúncio foi feito aos jornalistas pelo vice-ministro venezuelano do Sistema Integrado de Polícia (Visipol), Élio Estrada.
O comerciante António José Gómes Macedo, de 55 anos, foi abandonado pelos raptores numa estrada do estado de Falcón, nas proximidades de Tucacas, pouco depois das 03:30 locais (08:30 em Lisboa).
Segundo as autoridades, a libertação do comerciante, que era procurado com intensidade por terra e pelo mar, deveu-se "à rápida atuação de todos os organismos de segurança".
"Foi feito um cerco e esse mecanismo de pressão policial levou à sua libertação", explicou o vice-ministro de Visipol.
António José Gómes Macedo, conhecido localmente como “Jóvito”, foi sequestrado pouco depois das 11:00 locais de sábado (16:00 horas en Lisboa) por seis homens fortemente armados, que entraram no estabelecimento comercial "Bodegón Norte", do qual é proprietário, em Puerto Cabello, (210 quilómetros a oeste de Caracas).
As autoridades venezuelanas iniciaram então uma "operação especial, por mar e por terra" para localizar o homem, disseram fontes policiais à Lusa.
Os raptores entraram vestidos com farda militar e saíram sem efetuar qualquer disparo, ação que ficou registada nas câmaras de segurança do estabelecimento comercial.
Empresário da área de panificação e lojas de ferragens, António José Gómes Macedo, tentou, sem sucesso, escapar dos raptores, que o obrigaram a subir para a carrinha, partindo em direcção às praias de Gañango, onde terá sido levado para uma lancha.
A situação estava a ser acompanhada pelo Governo português, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, disse a fonte oficial.
Lusa