"Os nossos cientistas, todos os especialistas do setor da energia estão a conseguir manter a central nuclear de Zaporijia a salvo do pior cenário para o qual as forças russas estão constantemente a empurrar", disse Zelensky na sua mensagem de vídeo diária, adiantando que a central já fora novamente ligada à rede.
"Quero sublinhar que a situação permanece muito arriscada e perigosa", acrescentou, "razão pela qual é tão importante que a missão da AIEA chegue à fábrica o mais depressa possível e ajude a mantê-la sob controlo ucraniano".
As autoridades anunciaram na quinta-feira que a central, a maior da Europa, com seis reatores de 1.000 megawatts cada, tinha sido "totalmente desligada" da rede nacional devido a danos nas linhas elétricas causados por soldados russos.
A segurança destas instalações, localizadas perto da linha da frente no sul, tem sido uma preocupação para os líderes internacionais desde que passaram para as mãos dos militares russos, no início de março.
As tensões aumentaram nas últimas semanas à medida que Moscovo e Kiev se acusavam mutuamente de ataques no local, onde os militares ucranianos acusam o exército russo de ter posicionado artilharia para esmagar as suas posições.
"Um dos reatores da central de Zaporijia que foi encerrada na véspera foi hoje novamente ligado à rede eléctrica" às 14:04 (11:04 TMG). Produz "eletricidade para as necessidades da Ucrânia" e "o aumento da (sua) potência está em curso", disse a operadora ucraniana Energoatom.
A Energoatom também garantiu que os sistemas de segurança do local estão a funcionar normalmente.