O neerlandês foi um dos anfitriões da Plataforma de Aconselhamento de Clubes das Ligas Europeias, que se reuniu hoje nos Países Baixos, e frisou que as alterações são “necessárias e inevitáveis” para “defender e proteger os interesses de todas as competições domésticas”.
De acordo com dados apresentados por Swart, dos “3,6 mil milhões de euros de receitas globais” geradas hoje pelas competições de clubes da UEFA, “2,8 mil milhões acabam nos 96 clubes participantes e apenas 175 milhões nos mais de 750 clubes não participantes”.
“Se nada mudar, as diferenças vão continuar a crescer e cada vez mais competições [domésticas] e clubes irão sofrer as consequências”, advertiu Jacco Swart.
Nesse sentido, o dirigente da European Leagues defendeu uma “maior fatia” das receitas “para os clubes não participantes”, assim como “mais receitas para a Liga Europa e para a Liga Conferência Europa” e uma “igual e justa distribuição” das receitas “entre as competições” da UEFA.
A Plataforma de Aconselhamento de Clubes das Ligas Europeias reuniu-se hoje em Amesterdão, com a participação de mais de 400 pessoas em representação de 240 clubes de 32 Ligas de futebol europeias.
A evolução das competições de clubes da UEFA após 2024 foi o primeiro tema na ordem de trabalhos, que contou ainda com apresentações das futuras regulamentações de agentes de jogadores, de empréstimos e um discurso do presidente de Liga espanhola, Javier Tebas, sobre detenção, governança e controlo de custos de clubes de futebol.