Os Mundiais, organizados pela Federação Portuguesa de Natação (FON) e pela World Para Swimming (WPS) em parceria com a Associação de Natação da Madeira, são a primeira grande competição da modalidade após os Jogos Paralímpicos Tóquio2020, disputados no verão passado devido à pandemia de covid-19.
Na comitiva portuguesa, os estreantes Jaime Catarino, João Campos, Tomás Cordeiro e Ana Castro juntam-se a atletas já com experiência em grandes competições, incluindo Jogos Paralímpicos: Daniel Videira, Diogo Cancela, Ivo Rocha, Marco Meneses e Renata Pinto e Susana Veiga.
A natação adaptada volta assim a ter uma grande competição na Madeira, depois de a ilha ter sido palco dos Europeus em 2016 e 2021, antes dos Jogos Paralímpicos do Rio e de Tóquio, respetivamente.
“Durante sete dias a elite da natação adaptada estará concentrada na Madeira a competir no maior evento de desporto adaptado depois dos Jogos Paralímpicos. Portugal volta, assim, a receber no Funchal um grande evento internacional de natação adaptada, como havia acontecido no Europeu em 2016 e 2021, na certeza que a excelência da organização irá projetar os feitos dos nadadores assim como a região da Madeira”, afirmou o presidente da FPN, António Silva, em declarações ao Comité Paralímpico de Portugal (CPP).
José Lourenço, líder do organismo paralímpico, considerou que o evento “prestigia o desporto português e comprova a capacidade nacional para a organização de grandes eventos desportivos”, e mostrou-se convicto de que “os 10 nadadores portugueses selecionados irão dar o seu melhor em representação de Portugal já no caminho rumo aos Jogos Paralímpicos Paris 2024”.
Lusa