"[Vamos construir porque] entre o concurso e a construção do [novo] hospital vão decorrer diversos anos e nós precisamos de ter o serviço do hospital Dr. Nélio Mendonça a prestar os cuidados de saúde à nossa população", afirmou Miguel Albuquerque durante uma visita ao atual bloco operatório, que foi alvo de acreditação de qualidade por parte da Direção Geral de Saúde (DGS).
Apesar de o futuro hospital já ter luz verde e ter sido considerado Projeto de Interesse Comum pelo Conselho de Acompanhamento das Políticas Financeiras, o governante madeirense ressalvou que o novo bloco operatório será alvo de concurso até final deste ano.
"Neste momento, estamos a terminar as obras do bloco de Obstetrícia (…) e depois, até ao fim do ano, vamos abrir um novo concurso que está estimado entre seis e oito milhões de euros para a renovação total [do bloco operatório] e a requalificação do bloco central das urgências", explicou.
O presidente do executivo madeirense disse ainda que, depois de o novo hospital Central da Madeira ser uma realidade, o atual edifício do Dr. Nélio Mendonça, poderá ser vendido.
"Não temos ainda nada decidido", declarou para depois afirmar que "pode ser uma opção", alegando que primeiro há que lançar o concurso público para o novo hospital, algo que pretende que seja feito ainda neste mês de outubro, e só depois é que pensará o que poderá ser feito com a atual infraestrutura.
O atual serviço do bloco operatório foi alvo de acreditação de qualidade por parte da DGS.
De acordo com o Serviço Regional de Saúde, são já 13 os serviços acreditados com qualidade, num universo global de 129 unidades de saúde certificadas pela DGS no país. A acreditação agora obtida pelos serviços é válida pelo período de cinco anos.
LUSA