“Esta será uma das Queimas com maior afluência da última década”, disse à agência Lusa o secretário-geral da Comissão Organizadora da Queima das Fitas (COQF), Carlos Missel.
Segundo o responsável, as festas de anos anteriores (há registos apenas desde 2016) nunca ultrapassaram as 120 mil pessoas, esperando-se que a edição deste ano, que começou no dia 20 de maio, termine com cerca de 140 mil estudantes que passaram pela Praça da Canção, ultrapassando qualquer valor das festas dos últimos seis anos.
“Em termos de afluência, correu muito bem e acima das expectativas, em que quase todos os dias estivemos perto da lotação máxima [cerca de 20 mil pessoas]”, salientou o responsável.
De acordo com Carlos Missel, no sábado, foi atingida a lotação máxima e, com exceção de segunda-feira e domingo (dia do cortejo), o recinto esteve “quase sempre perto da lotação máxima”.
“Mesmo no domingo, tivemos o dobro das pessoas da Queima das Fitas do ano passado [que decorreu em outubro, após o interregno provocado pela pandemia]”, realçou.
Para Carlos Missel, a boa afluência é “fundamental para gerar um bom apoio financeiro” para a Associação Académica de Coimbra e para as atividades das suas secções e núcleos.
O secretário-geral da COQF referiu que o sistema de pagamento ‘cashless’ (sem recurso a dinheiro ou cartão) “funcionou bem e é para continuar”, apesar de algum congestionamento no primeiro dia de festa.
“Houve muita vontade, muito entusiasmo das pessoas virem para o recinto e foi um sucesso. Ainda falta a noite de hoje, mas acredito que será também uma noite perto da lotação máxima”, salientou Carlos Missel.
A Queima das Fitas termina hoje com atuações na Praça da Canção de Dino d’Santiago, Lon3r johny e Profjam.