De acordo com um comunicado divulgado pela Fundação José Saramago, as jornadas intituladas “Saramago, las huellas de la literatura” são uma iniciativa da Real Academia Sevillana de Buenas Letras e da Fundación Caja Sol.
Hoje, primeiro dia da iniciativa, caberá a Antonio Sáez, catedrático da Universidade de Évora, falar sobre a relação entre Cervantes e Saramago, num painel subordinado ao tema “a literatura como ato de fé”.
Na quarta-feira, o comissário para o Centenário do escritor, Carlos Reis, vai debruçar-se sobre o tema “José Saramago: história, novela, alegoria”.
O último dia das jornadas saramaguianas destinam-se à apresentação de três novos livros que têm Saramago como tema, um deles, intitulado “La intuición de la isla”, da autoria de Pilar del Rio, presidente da Fundação José Saramago.
Segue-se a apresentação de “El Nobel de lo imposible”, da autoria de Juan Pinilla, professor, escritor e cantautor, e “Saramago, la altura del hombre”, escrito por Mercedes de Pablos, escritora e jornalista.
O centenário do nascimento de José Saramago assinala-se no dia 16 de novembro de 2022, mas as cerimónias em sua homenagem decorrem já desde 16 de novembro de 2021.
José Saramago, vencedor do Prémio Camões em 1995 e do Prémio Nobel da Literatura em 1998, morreu no dia 18 de junho de 2010, aos 87 anos.
Lusa