Esta semana, a Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood revelou que a 79.ª edição dos Globos de Ouro aconteceria num hotel em Beverly Hills, Califórnia, com alguns convidados, mas sem passadeira vermelha nem cobertura mediática.
A estação televisiva NBC já tinha anunciado que deixaria de emitir a cerimónia e a associação não revelou se fará uma transmissão do anúncio na Internet.
Na terça-feira, a revista Variety noticiava que nenhuma celebridade da indústria cinematográfica aceitou o convite da associação para participar no anúncio dos vencedores.
Os prémios são atribuídos num momento conturbado da associação, que admitiu ter feito uma profunda reforma, alterando procedimentos e códigos de conduta, para responder às críticas de corrupção e falta de diversidade.
"Este foi um ano de mudança e reflexão para a HFPA [sigla em inglês da associação]. Nos últimos oito meses trabalhámos arduamente para fazer melhor", afirmou a sua presidente, Helen Hoehne, em dezembro passado, na apresentação dos nomeados.
Quanto aos prémios, os filmes "Belfast", de Kenneth Branagh, e "O poder do cão", de Jane Campion, são os mais indicados, com sete nomeações, incluindo Melhor Realização e Melhor Filme de Drama.
Nas categorias de ficção para televisão, a terceira temporada da série “Succession” é a mais nomeada, com cinco Globos de Ouro: para Melhor Série Dramática e para os atores Brian Cox, Jeremy Strong, Sarah Snook e Kieran Culkin, nas categorias de representação.
Em 2021, a cerimónia dos Globos de Ouro decorreu de forma virtual, por causa da pandemia da covid-19, e foi vista por 6,9 milhões de pessoas, menos 64% do que na edição de 2019.