Segundo fonte dos vizelenses adiantou hoje à Lusa, o clube recebeu um pedido informal do emblema da Madeira para o adiamento da partida marcada para as 19:00 de terça-feira, no Funchal, depois dos testes positivos de Edgar Costa e de Diogo Mendes e de mais dois jogadores colocados em isolamento, Fábio China e Beltrame.
Os minhotos justificaram a decisão com os milhares de euros gastos em viagens, não reembolsáveis, quer pela administração da SAD, quer pelos adeptos que desejam acompanhar a equipa treinada por Álvaro Pacheco.
O clube recém-promovido à I Liga lembrou também a falta de espaço no calendário para acomodar uma nova data para o jogo, fruto do apuramento para os quartos de final da Taça de Portugal, cujos jogos se disputam entre 11 e 13 de janeiro.
O Vizela lembrou ainda que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional aprovou, em 21 de dezembro, uma alteração aos regulamentos das competições que prevê que um jogo só se possa realizar quando uma das equipas tiver, pelo menos, 13 jogadores disponíveis, incluindo um guarda-redes, condição que tanto os ‘azuis’, como os ‘verde-rubros’ cumprem.
Os minhotos informaram ainda não ter recebido qualquer contacto da Liga Portuguesa de Futebol Profissional a propósito do encontro com o Marítimo.
O clube insular justificou hoje o pedido de adiamento com a intenção de "resguardar não só o clube como também a competição e os adversários", adiantou o diretor de comunicação dos madeirenses, André Sousa Martins.
O Vizela, 13.º classificado da I Liga portuguesa, com 13 pontos, defronta o Marítimo, 10.º, com 14, em jogo agendado para as 19:00 de terça-feira, no Estádio do Marítimo, no Funchal, com arbitragem de Hugo Silva, da Associação de Santarém.