A multinacional farmacêutica divulgou hoje os dados preliminares dos estudos que realizou sobre as doses de reforço e a estratégia que pretende implementar para combater a nova variante do SARS-CoV-2.
Em comunicado, a Moderna sublinha que se trata de uma variante do vírus "preocupante para todos" e "altamente transmissível", mas destacou que a dose de reforço da sua vacina aumenta os níveis de anticorpos neutralizantes e que está a trabalhar num reforço específico contra a Ómicron.
A farmacêutica sublinhou que, dada a complexidade de obtenção de uma nova vacina, vai concentrar os seus esforços "a curto prazo" no tratamento da nova variante com o reforço da vacina original.
A Moderna refere ainda que, devido à velocidade de transmissão da nova variante, vai continuar a trabalhar numa vacina específica contra a Ómicron e que espera realizar testes clínicos no início do próximo ano.
A covid-19 provocou mais de 5,33 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.778 pessoas e foram contabilizados 1.225.102 casos de infeção, segundo dados da DGS.
A nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.