Os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) disponibilizados à Lusa indicam que estes 614 surtos ativos contrastam com o máximo de surtos ativos atingidos no país em fevereiro, quando foram contabilizados 921.
No início da semana (06 de dezembro) estavam registados 378 surtos ativos em estabelecimentos de educação e ensino dos setores público e privado – escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais, com 3.082 casos de covid-19 acumulados, que dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes, "parte dos quais já estarão recuperados", acrescenta a DGS.
Na mesma data estavam contabilizados 39 surtos em lares (44 uma semana antes), 378 (mais 40) em escolas (públicas e privadas) e 15 em instituições de saúde (menos um).
Segundo a DGS, os 39 surtos registados em lares de idosos (ERPI) abrangem 543 casos de covid-19, parte dos quais já estarão igualmente recuperados.
Em fevereiro, Portugal registou o maior número de surtos ativos em lares de idosos, com 405, correspondendo a cerca de 12 mil infetados.
"A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável", sublinha a DGS.
A autoridade de saúde dá ainda conta de 15 surtos em instituições de saúde no início desta semana, com 156 casos de infeção confirmados.
Do total de surtos ativos no início da semana, a maioria (313) localiza-se na área da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), seguida da ARS Norte (151), ARS centro (87) e ARS Algarve (35). Na ARS do Alentejo registavam-se 28 surtos ativos.
Um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço. Só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) o surto é dado como encerrado.