Décio Pereira referiu que o caminho “contorna a derrocada” que isolou na segunda-feira a fajã e vai ser utilizado para transportar um gerador elétrico, propriedade da Empresa de Eletricidade dos Açores (EDA), visando combater a ausência de eletricidade.
Trinta e duas pessoas ficaram isoladas na Fajã de São João devido à derrocada registada às 07:30 (08:30 em Lisboa) de segunda-feira, um incidente que não provocou vítimas. As comunicações via telefone e rádio têm funcionado sem perturbações, segundo a Proteção Civil dos Açores.
As fajãs são pequenas terra planas junto ao mar e existem em grande número na ilha de São Jorge, sendo que algumas são habitáveis durante o todo ano e outras de forma sazonal, durante o verão.
Segundo o autarca, está no local um helicóptero que já transportou alguns habitantes para fora da fajã, por razões profissionais, estando ainda assegurados serviços médicos.
Esta manhã decorrem trabalhos para proceder a uma avaliação sobre quanto tempo será necessário para desobstruir o principal caminho de acesso à fajã, ainda de acordo com Décio Pereira.
Na segunda-feira à tarde, a Proteção Civil regional perspetivou que a fajã continue sem o seu acesso principal durante mais 48 horas.
O presidente da Câmara Municipal da Calheta referiu, entretanto, que o caminho de acesso à Fajã dos Vimes se encontra “com o trânsito normalizado”, depois de ter ocorrido uma derrocada no local, mas de menor dimensão.