Em 2019, na RAM, o peso da despesa em investigação e desenvolvimento (I&D) no Produto Interno Bruto (PIB) foi de 0,44%, mais 0,06 pontos percentuais (p.p.) que em 2018, ano em que este indicador se fixou em 0,38%.
De notar que este é o valor mais elevado deste indicador, cuja série tem início em 2010. Estabelecendo uma comparação com as restantes regiões do País, observa-se que a RAM, Região Autónoma dos Açores (RAA) e Algarve apresentam rácios relativamente próximos entre si, embora muito afastados da média nacional. Em 2019, a despesa em investigação e desenvolvimento (I&D) no PIB em Portugal foi de 1,40%, enquanto a RAA, com 0,30%, e o Algarve, com 0,41%, apresentaram, ambas um valor inferior ao da RAM. A Área Metropolitana de Lisboa (1,69%) e o Norte (1,53%) surgem como as regiões com melhor performance neste indicador. De realçar que todas as regiões registaram um incremento neste indicador, com exceção da RAA (-0,02 p.p.).
A proporção de pessoal (equivalente a tempo integral) em I&D na população ativa era, em 2019, de 3,90 em cada mil ativos, representando uma ligeira descida em relação ao ano anterior (4,00). Por sua vez, o rácio para os investigadores manteve-se nos 0,30%.