A partir de 04 de outubro, o sistema semáforo que classifica os países de acordo com três categorias de risco será abolido, mantendo-se apenas uma "lista vermelha" de países, para os quais as limitações continuarão a ser maiores.
O Governo britânico pretende com essas medidas "reduzir o custo das viagens", enquanto continua a proteger a saúde pública, disse , o ministro Grant Shapps.
As medidas aplicam-se a Inglaterra, já que as regras para a Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte são determinadas pelos respetivos governos regionais autónomos, embora até agora se tenham mantido alinhadas na generalidade.
Até agora, antes de regressarem a Inglaterra, as pessoas que viajassem de países da “lista amarela”, como Portugal, tinham de apresentar um teste antigénio negativo antes do embarque e realizar um teste PCR nas primeiras 48 horas após a chegada.
Porém, para as pessoas com vacinação completa, será possível substituir os testes PCR exigidos à chegada por testes antigénio, significativamente mais baratos, a partir do final de outubro.
Para as pessoas não vacinadas continuarão a ser exigidos testes antes do embarque e testes PCR ao segundo e oitavo dias após a chegada.
Na prática, a lista “amarela”, onde Portugal Continental se encontra, deixa de existir e passam a aplicar-se as regras atuais da “lista verde”, na qual estão as regiões autónomas da Madeira e Açores.
Os viajantes de países na "lista vermelha” continuam obrigados a cumprir quarentena de 10 dias num hotel designado, sendo também responsáveis pelo custo de 2.285 libras (2.680 euros) por pessoa.
Shapps disse que este sistema é "mais simples e direto”, que também vai ser mais barato, "permitindo que mais pessoas viajem, encontrem os seus familiares ou façam negócios em todo o mundo, ao mesmo tempo que impulsiona a indústria de viagens".
O Reino Unido registou 178 mortes e 32.651 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, tendo, desde o início da pandemia, notificado 134.983 óbitos de Covid-19.