Em nota à redação a presidência do Governo Regional deixa uma mensagem de pesar. «O Executivo madeirense associa-se, nesta hora de dor, à família do sacerdote, a quem endereçamos os mais respeitosos votos de pesar pela morte do seu querido familiar, bem como à Igreja Madeirense, hoje chefiada pelo Bispo Dom Nuno Brás, a quem endereçamos igualmente os mais sinceros pêsames.»
António Damasceno de Sousa foi um dos principais rostos da Igreja madeirense em mais de 50 anos, tendo dirigido os destinos da Catedral funchalense durante mais de 23 anos, granjeando um capital de simpatia junto da população da capital madeirense.
O antigo pároco da Sé promoveu ainda vários eventos solidários, a par de iniciativas que permitiram uma aproximação evidente entre a Igreja madeirense e os fiéis.
Nascido em 1922, na freguesia de São Pedro, António Damasceno de Sousa foi ordenado padre em 1945. Em 1958 vai para Moçambique, a convite do arcebispo de Lourenço Marques D. Teodósio Clemente de Gouveia, também ele madeirense, onde exerceu o cargo de Reitor do Seminário S. Pio X. Em 1963 é nomeado cónego de Lourenço Marques.
Em 1967 regressa à Madeira como cónego da Sé, onde acumula as funções de pároco. Mais tarde, é designado Vigário Episcopal para o Clero por D. Teodoro de Faria.
«É este ilustre Madeirense e este grande Homem da Igreja madeirense que o Governo Regional e o seu Presidente pretendem homenagear, também na hora da sua morte, sublinhando a sua gratidão para com os relevantes serviços prestados em nome da nossa Região e em defesa de uma Instituição a quem a Madeira tanto deve», lê-se na nota enviada à redação.