Os primeiros dados para o sector de alojamento turístico da Região, referentes ao mês de maio de 2021, mostram que deverão ter dado entrada nos estabelecimentos regionais 47,9 mil hóspedes, que originaram 206,9 mil dormidas, o que corresponde a variações homólogas muito expressivas de +4 850,2% e de +4 035,4%, respetivamente. Isto deve-se ao facto de em maio de 2020, com a pandemia, a atividade turística ter tido muitas restrições, com o número de hóspedes a se fixar então em 968 e as dormidas em cerca de 5,0 mil.
Contudo, se se comparar maio de 2021 com maio de 2019, as quebras ainda são evidentes, com o número de hóspedes entrados a cair 64,1% e as dormidas, 71,1%.
Nos primeiros cinco meses do ano 2021, o sector do alojamento turístico na RAM, registou 592,9 mil dormidas (-59,4% do que em igual período de 2020).
Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico, nos primeiros cinco meses apresentam uma quebra de -64,9%, uma variação mais penalizadora que a verificada a nível nacional (-48,8%).
Na Região, as dormidas de residentes em Portugal terão aumentado 2 024,6% relativamente ao mês homólogo, atingindo as 67,2 mil e representando 32,5% do total, enquanto as de residentes no estrangeiro terão crescido 7 484,1% relativamente a maio de 2020, situando-se em 139,8 mil. Note-se que face a maio de 2019, a variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi de ‑19,1%, enquanto no caso dos residentes no estrangeiro fixou-se nos -77,9% .Os hóspedes entrados com residência no País terão sido de 21,9 mil e os residentes no estrangeiro de 26,0 mil.
No país, em maio de 2021, o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões dormidas (peso de 61,2%) e os mercados externos com 800,1 mil. Comparando com o mês de maio de 2019, observaram-se decréscimos de 22,3% nas dormidas de residentes e de 83,8% nas de não residentes.