Depois do ‘nulo’ em Espanha, na sexta-feira, o selecionador luso, Fernando Santos, já vai ter à sua disposição os 26 eleitos, face às incorporações de Rúben Dias, Bernardo Silva e João Cancelo, jogadores do Manchester City, e à recuperação de Gonçalo Guedes, que acusou positivo ao novo coronavírus.
Com os três vice-campeões europeus e o jogador do Valência, o técnico luso vai fazer as derradeiras ‘afinações’ na ‘máquina’, a seis dias do primeiro encontro do Grupo F do Euro2020, adiado para 2021 pela pandemia da covid-19.
Fernando Santos já avisou, no entanto, que o encontro com Israel não é um teste para ninguém e que deverão alinhar jogadores que não atuaram com Espanha, garantindo que o ‘onze’ com Israel nada terá a ver com o que vai apresentar face aos húngaros.
Há cinco anos, em vésperas do Euro2016, Portugal goleou a Estónia por 7-0, na Luz, e, seis dias depois, face à Islândia (1-1), na estreia na prova gaulesa, Fernando Santos mudou três ‘pedras’, entre as quais Ricardo Quaresma, que tinha sido a grande figura desse particular.
Desta vez, o técnico que em 2016 levou Portugal ao título tem 26 jogadores para ‘administrar’, frente a um conjunto israelita que já esteve num Mundial, em 1970, via Ásia e Oceânia, mas nunca marcou presença na fase final de um Campeonato da Europa.
A formação das ‘quinas’ tem vantagem no confronto direto, com três vitórias, dois empates e uma derrota, sendo que os dois últimos embates acabaram igualados, ambos na corrida ao Mundial de 2014: 3-3 em Telavive e 1-1 em Lisboa.
O derradeiro encontro aconteceu em 11 de outubro de 2013, também no Estádio José Alvalade, com o central Ricardo Costa a adiantar Portugal, aos 27 minutos, e os israelitas a empatarem perto do final, aos 85, por Ben Basat.
O sétimo encontro entre Portugal e Israel está marcado para hoje, pelas 19:45, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, sendo que no dia seguinte a formação das ‘quinas’ viaja para Budapeste, onde terá o seu ‘quartel-general’ durante o Euro2020.
Na despedida de terras lusas, o encontro será disputado à porta fechada, devido às restrições impostas – à maioria dos eventos – pela pandemia da covid-19.