Bicampeã olímpica, em 2008 e 2012, Fraser-Pryce, de 34 anos, só não conseguiu fazer melhor do que a malograda norte-americana Florece Griffith-Joyner, que na melhor das suas provas no hectómetro colocou o recorde do mundo em ‘inatingíveis’ 10,49 segundos.
“Honestamente, não esperava correr tão rápido. Graças a Deus que acabei saudável. Estava a correr sem pressão, pois só queria fazer uma corrida antes dos ‘trials’ nacionais”, disse a jamaicana, apostada agora em ganhar um lugar na seleção para os Jogos Olímpicos Tóquio2020.
A ‘sprinter’ jamaicana afirmou-se, assim, como a principal candidata ao ouro nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, respondendo à jovem americana Sha’Carri Richardson, que tinha corrido os 100 metros em 10,72 segundos, em abril.
Com os 10,63 segundos de Kingston, Fraser-Pryce, que tinha como recorde pessoal 10,70, conseguidos há quase uma década, em 2012, superou na lista das mais rápidas a norte-americana Carmelita Jeter (10,64, em 2009), que a felicitou imediatamente.
“Sei a que ponto é merecido. Voltaste depois de dares à luz uma criança e mostraste ao mundo o quanto és talentosa e apaixonada. És, oficialmente, a mulher mais rápida do mundo entre as que estão vivas”, escreveu Jeter, na rede social Twitter.
Shelly-Ann Fraser-Pryce conta seis medalhas de ouro olímpicas, incluindo dois títulos nos 100 metros, e 10 em Mundiais, com destaque para quatro títulos nos 100 e um nos 200.