Neste evento, cada escola assume a representação de um Estado ou de uma organização internacional. Os alunos da Escola Jaime Moniz representaram o Estado de Israel, preparam um quadro contendo uma análise “SWOT” (forças e fraquezas, pontos fortes e fracos) acerca do estado da Democracia, nesse país e, também, uma Moção à Presidência Portuguesa da União Europeia sobre as possibilidades de reforço da cooperação entre esta instituição e o Estado de Israel.
Para além de assistirem a intervenções por parte de Durão Barroso (antigo Presidente da Comissão Europeia) e de Elisa Ferreira (atual Comissária Europeia, para a Coesão e as reformas), participaram, ainda, numa aula aberta proposta pelo Professor e conhecido politólogo João Carlos Espada. Durante as intervenções, os alunos tiveram a possibilidade de colocar questões tendo Durão Barroso escolhido uma questão do aluno Tiago Maia para ser respondida.
Na segunda parte da Cimeira, os alunos integraram diferentes Comissões de Trabalho, onde debateram os temas específicos para os quais se prepararam ao longo dos últimos meses. Os temas de cada Comissão corresponderam aos cinco temas que a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia escolheu para o seu mandato. Desses trabalhos, com outros colegas de escolas do Continente português e dos Açores, emanaram Resoluções que a Presidência Portuguesa terá, com certeza, em conta. Todos os alunos da Escola Secundária Jaime Moniz frequentam o décimo segundo ano, em turmas de Ciências e Tecnologias e Línguas e Humanidades.
Assim, na Comissão 1: A Democracia e a Europa “Resiliente / Europa Social” participou Clara Vasconcelos, na Comissão 2: A Democracia e a “Europa Global”, Tiago Maia, na Comissão 3: A Democracia e a “Europa Digital”, Frederica Rosa, na Comissão 4: A Democracia e a “Europa Verde”, Clara Figueiredo e, finalmente, na Comissão 5: A Democracia e Governabilidade na União Europeia, Alice Fernandes.
Esta, foi uma possibilidade muito importante para os alunos investigarem e aprenderem sobre assuntos da União Europeia e do mundo globalizado, integrando o modo de intervir característico da UE e, também, de opinarem de forma estudada e fundamentada acerca de diversos assuntos.
Durante um dia, os alunos agiram na qualidade de representantes dos seus países, propondo, discutindo e consensualizando matérias de interesse para o futuro que esperam construir.
Esta vertente de Educação para a cidadania e para a participação na vida democrática, através da integração nos Projetos que a Escola proporciona, representa uma relevante etapa da Educação não-formal dos alunos e, com certeza, um importante pilar da construção das suas competências para a vida.