Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Estudo deteta células que causam leucemia antes de a doença se manifestar
Sociedade 14 abr, 2021, 10:25

Estudo deteta células que causam leucemia antes de a doença se manifestar

Um estudo do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) identificou um grupo de células que está na origem do desenvolvimento de um tipo de leucemia rara e agressiva, detetável muito antes de a doença se manifestar.

O resultado da pesquisa sobre o processo de diferenciação dos linfócitos T, que durou quase cinco anos, foi hoje divulgado e vai dar origem a um novo estudo, com o objetivo de encontrar respostas para o comportamento dessas células e, "percebendo a biologia que está por trás destas leucemias", utilizar esse conhecimento para permitir "novas terapêuticas", explicou a investigadora principal, Vera Martins, em declarações à agência Lusa.

Os cientistas procuraram perceber como é que uma célula "que está num processo em que deveria estar a gerar células normais, e que vão funcionar como protetores do nosso organismo, ao longo do processo de desenvolvimento decide ir para um caminho alternativo, que neste caso é a leucemia, esta em particular muito agressiva, por ser aguda", salientou Vera Martins.

A investigadora principal pormenorizou terem conseguido encontrar células "muito imaturas que são capazes de se autorrenovar, em vez de serem substituídas constantemente, que é o processo normal na base do desenvolvimento dos linfócitos T".

Vera Martins destacou essa capacidade de ficarem muito tempo a fazerem essa autorrenovação como uma caraterística "muito particular deste grupo de células, que não é normal" e que estará na base "da acumulação de erros", que "mais tarde dão origem a leucemias".

"Aquilo que detetámos é que estas células são as que estão na base do aparecimento das células progenitoras das leucemias", enfatizou a cientista do IGC. "Vimos uma emergência de células anormais que estarão na base e na origem da leucemia, muito antes de ela se manifestar", acrescentou.

Segundo a investigadora, os testes feitos em ratos, porque não pode fazer-se diretamente nos humanos e a doença se desenvolve de forma semelhante nestes animais, demonstraram que essas "células raras" foram detetadas quando o animal tinha "uma fisiologia perfeitamente normal".

Vera Martins referiu que os resultados geraram novas perguntas às quais se vai tentar obter resposta, nomeadamente "o que é que vai acumulando ao longo do tempo até a leucemia emergir" e as razões para estas células "passarem despercebidas e não serem eliminadas pelo próprio organismo".

"Se nós conseguimos identificar as causas em termos de biologia que estão por trás destas leucemias, conseguimos trabalhar ou ver utilizado esse conhecimento para desenvolver terapias mais específicas, que não causem tantos danos a quem desenvolve a doença", vaticinou a cientista, segundo a qual esta patologia em particular afeta sobretudo crianças, sujeitas a tratamentos agressivos de que resultam sequelas para a vida.

Por outro lado, alertou, há pessoas que "não respondem à terapia neste tipo particular de leucemias", além de, ao contrário do que acontecia no passado, em que eram desenvolvidas formas de "matar a doença no caso dos cancros, já se percebeu que atingimos o limite de tolerância" que os pacientes conseguem aguentar na radioterapia.

À Lusa, a investigadora pormenorizou que o próximo passo da equipa "é a identificação do processo biológico, quais são as moléculas envolvidas no processo de leucemia em si".

"Depois será esse conhecimento que poderá ser utilizado por outras equipas, de outras valências, que estarão na base do desenvolvimento de novas terapêuticas", especificou Vera Martins.

A cientista considerou que os resultados agora apurados são "um processo importante" e podem "abrir caminhos", embora tenha ressalvado que na ciência, "entre a descoberta fundamental e a capacidade de a traduzir em aplicações práticas, geralmente passa imenso tempo, em particular nestas doenças, que são raras".

Vera Martins disse que "desde os anos 80 estas leucemias agudas não têm grande desenvolvimento no que toca a terapia" e sublinhou serem este tipo de abordagens específicas que produzem conhecimento que pode ser utilizado "como arma para combater a doença".

"Nós estamos a perceber o que origina e, ao percebermos o que origina, também percebemos o que é que estas células precisam para se manterem", indicou.

O estudo, publicado na revista Cell Reports, permitiu constatar um fenómeno oposto à noção de que uma leucemia aguda de desenvolve muito depressa, as células proliferam imenso, se expandem sempre no organismo rapidamente e "à ideia de que uma vez iniciada, tudo se desenvolve muito depressa", aclarou a investigadora principal.

Vera Martins manifestou ainda a importância da tecnologia na identificação das células raras, através de uma técnica de sequenciação do RNA mensageiro que está dentro dessas células. Sem esse equipamento "não se conseguiria ter visto o grupo de células anormais, porque são tão pequenas que ficariam mascaradas".

C/Lusa 

Pode também gostar

Imagem de Jackpot no euromilhões sobe para 133 milhões de euros

Jackpot no euromilhões sobe para 133 milhões de euros

Imagem de Portugal com Noruega, Bélgica e Malta na corrida ao Europeu feminino de sub-19

Portugal com Noruega, Bélgica e Malta na corrida ao Europeu feminino de sub-19

Imagem de Esta manhã 25% dos eleitores na Ribeira Brava já tinha votado

Esta manhã 25% dos eleitores na Ribeira Brava já tinha votado

Imagem de ISAL recebeu 15 palestrantes de Portugal e do Brasil (vídeo)

ISAL recebeu 15 palestrantes de Portugal e do Brasil (vídeo)

Imagem de Democracia e direitos humanos deterioraram-se dramaticamente na Venezuela

Democracia e direitos humanos deterioraram-se dramaticamente na Venezuela

Imagem de PSD pede mais apoio de Lisboa à comunidade da Venezuela

PSD pede mais apoio de Lisboa à comunidade da Venezuela

Imagem de Muitas velas e arranjos nas campas do Cemitério de São Martinho (áudio)

Muitas velas e arranjos nas campas do Cemitério de São Martinho (áudio)

Imagem de Presidente cubano afirma que agitação no país «é uma mentira»

Presidente cubano afirma que agitação no país «é uma mentira»

Imagem de Dez covos ilegais recolhidos em reserva natural na Madeira

Dez covos ilegais recolhidos em reserva natural na Madeira

Imagem de O regime dos concursos de seleção de professores foi alterado (Vídeo)

O regime dos concursos de seleção de professores foi alterado (Vídeo)

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025