Os dados foram anunciados pela vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, através da televisão estatal, onde explicou que 1.278 infeções foram por transmissão comunitária.
Na últimas 24 horas, o país registou ainda 12 mortes provocadas pela doença, segundo a governante.
“Mantemos uma taxa de recuperação de 93%", disse, explicando que há "mais casos sintomáticos entre leves e moderados, e um número maior que no ano passado, em que quase todos os casos eram assintomáticos”.
Citando o Presidente Nicolás Maduro, Delcy Rodríguez disse que “os casos se agravam, há pressão no sistema de saúde, tanto público como privado, devido ao agravamento dos casos”.
Delcy Rodríguez explicou o aumento com a “hiperatividade das variantes brasileiras” de covid-19 no país, insistindo nos cuidados nesta "segunda vaga".
"Se tiverem os sintomas, que a população já conhece (…), devem dirigir-se imediatamente ao médico, não esperar seis dias com febre, nem 15 dias com mal-estar no corpo", disse.
Em 22 de março, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou duas semanas de “quarentena radical”, até depois da Páscoa, para tentar travar a propagação local da variante do novo coronavírus detetada no Brasil.
A Venezuela contabilizou 1.577 mortes e 157.943 casos de covid-19 desde o início da pandemia.
C/Lusa