Após ter ficado coberto de vermelho-escuro no início deste mês devido aos elevados números de infeções, Portugal saiu hoje desta categoria, que abrangia regiões ou países onde a taxa de notificação de novas infeções é superior a 500 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Ainda assim, e à semelhança de quase toda a Europa, todas as regiões de Portugal (incluindo a Madeira) mantêm-se na categoria de vermelho, o que significa que a taxa de notificação de novas infeções varia entre 50 e 150 ou entre 150 e 500 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Já os Açores são a única região do país na categoria do laranja, que é referente a territórios onde a taxa de notificação de novas infeções é de 50 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias ou entre 25 a 150 por 100 mil habitantes.
No final de janeiro passado, foi acrescentado ao existente sistema de semáforos sobre a propagação da Covid-19 na UE a cor vermelho-escuro, usada para zonas onde o vírus está a circular a níveis muito elevados.
Aquele que é um sistema de semáforos sobre a propagação da Covid-19 na UE, começa no verde (situação favorável), passando pelo cinzento, laranja e chega agora ao vermelho escuro (situação muito perigosa).
Esta inclusão do vermelho-escuro foi feita aquando da divulgação por parte da Comissão Europeia de orientações para desencorajar viagens não essenciais na UE perante o agravamento da pandemia, prevendo que passageiros de zonas muito perigosas e do estrangeiro tenham por exemplo de realizar testes à Covid-19 antes de viajar.
Ainda assim, estão previstas exceções para quem vive em regiões fronteiriças ou tem de atravessar frequentemente a fronteira por razões familiares ou de trabalho, prevendo-se ainda a introdução de ‘faixas verdes’ para assegurar o fluxo de bens e o funcionamento da cadeia de abastecimento.