O Rali Vinho Madeira edição de 2016 prossegue mas agora nos tribunais.
Bruno Magalhães, piloto que terminou o rali no primeiro lugar mas depois no final da prova viu-lhe ser averbada uma penalização pelo Colégio de Comissários de 35 segundos e por isso caiu do primeiro lugar para o para o 4º posto, devido aos acontecimentos da classificativa numero 18 onde uma pedra atirou o piloto para fora da estrada.
Na sequência do que decidiu o Colégio de Comissários, o piloto apelou da decisão.
Agora dia 12 de Setembro, Bruno Magalhães vai apresentar-se em tribunal onde será ouvido em audiência juntamente com as testemunhas e as provas que entretanto reuniu.
O piloto Bruno Magalhães, pretende perante o juíz, fazer valer a sua defesa numa decisão e penalização do Colégio de Comissários que considera injustas e quer provar que não teve nenhum comportamento incorrecto.
Segundo apurou a RTP, os pilotos Alexandre Camacho e José Pedro Fontes vão também se pronunciar sobre o caso, já que foram notificados para prestarem declarações em tribunal.
Entretanto Bruno Magalhães e Hugo Magalhães já foram ouvidos pelo instrutor do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting sobre os acontecimentos do Rali Vinho Madeira.
Depois desta fase, o processo poderá ser arquivado pelo Conselho de Disciplina da FPAK ou poderá avançar para a acusação e assim a dupla ficará notificada para apresentar a defesa, sempre em relação ao processo da FPAK.
Recordo que a suspensão a Hugo Magalhães já tinha sido entretanto revogada pela FPAK, como se pode ler no comunicado do Conselho de Disciplina da Federação:
“Relativamente ao Processo Disciplinar instaurado na sequência dos factos verificados no Rali Vinho Madeira 2016, em que foram decretadas as suspensões preventivas dos Arguidos, decidiu o Conselho de Disciplina, sem prejuízo da continuação dos ulteriores termos do processo contra ambos, revogar a medida de suspensão preventiva imposta ao Arguido co-piloto Hugo Ismael Gonçalves Magalhães, permitindo-lhe assim a participação em qualquer prova desportiva federada e a consequente angariação dos necessários meios de subsistência”
Por outro lado, certo é que no próximo dia 12 de setembro, haverá desenvolvimentos sobre o caso da pedra da edição de 2016 do Rali Vinho Madeira.