O processo de auxílio alemão a Portugal arrancou em 25 de janeiro, na sequência de um pedido de ajuda da ministra da Saúde, Marta Temido, à ministra da Defesa alemã, Annegret Kramp-Karrenbauer, e foi agora concretizado com uma equipa constituída por 26 profissionais de saúde, entre os quais seis médicos, sendo igualmente transportados 40 ventiladores móveis e 10 estacionários, 150 bombas de infusão e outras tantas camas hospitalares.
Em declarações à Lusa, o médico que vai estar à frente da missão disse que a equipa de profissionais de saúde militares, com competências ao nível da Medicina Intensiva, vai centrar-se principalmente num hospital de Lisboa, garantindo que também pode vir a ser dado apoio a outros do país.
“Sabemos que o sistema de saúde em Portugal está, por vezes, muito sobrecarregado. O quadro de funcionários dos hospitais e, principalmente, das unidades de cuidados intensivos atingiu o limite. Queremos apoiá-los com a nossa equipa, mas também com material clínico para, pelo menos, aliviar a situação”, sublinhou Ulrich Baumgärtner.
De acordo com um comunicado conjunto dos Ministérios da Saúde e da Defesa de Portugal, os profissionais de saúde alemães permanecerão no país "durante um período de três semanas, estando prevista a sua substituição a cada 21 dias, até ao final de março, caso seja necessário”.