Desde que a pandemia começou morreram na Madeira 45 pessoas vítimas do covid.
As mulheres são as que mais sofrem com a doença, pois representam 55% dos óbitos.
Por idades, 71% das pessoas que morreram tinham mais de 80 anos. E apenas três tinham menos de 60 anos.
Em dez meses de pandemia, a Madeira regista a primeira morte ao oitavo mês, em novembro.
Janeiro foi o mês horribles; em trinta e um dias morreram igual número de pessoas. Ou seja 68,8% dos óbitos ocorreram no primeiro mês deste ano, quando em dezembro tinham perdido a vida 12 pessoas.
A quase totalidade dos óbitos (88,8%) ocorreram no hospital. Só cinco mortes aconteceram em casa.
Com uma taxa de infecciosidade muito elevada, o covid ameaça mais os recursos disponíveis nos hospitais do que a vida dos cidadãos.
Em Portugal, a mortalidade por covid representa 11% do total dos óbitos.
Na Madeira os óbitos por covid representam menos de oito por cento. Só que são uma ameaça para os mais velhos.
Entre os que morreram, há três cidadãos com mais de 90 anos. O mais velho tinha 97 e a mais nova 38 anos.
Se considerarmos que em dezembro (259 óbitos) e janeiro (304) – até ao dia 30 – morreram 563 pessoas na Madeira, os 43 óbitos registados nestes dois meses por covid têm uma expressão menor do que a gestão da informação sugere. Mas atenção a ameaça não é a letalidade mas sim a forma fácil como o contágio se multiplica.