Ao apresentar os resultados preliminares à Bolsa de Londres, a transportadora disse que, dada a "incerteza a curto prazo", não divulgará previsões financeiras para este ano, embora diga que está bem posicionada para se reajustar à procura depois da crise.
No relatório, a companhia aérea com sede em Luton (Londres) revela que no primeiro trimestre do seu ano fiscal, de outubro a dezembro de 2020, operou 18% dos voos e o volume de negócios caiu 88% para 165 milhões de libras (cerca de 185 milhões de euros).
A empresa afirma também que utilizou menos 52,2% aeronaves entre outubro e dezembro do que nos mesmos meses de 2019, até um pico de 152, e que o número de passageiros caiu 87,1% para 2,8 milhões.
A easyJet confirmou que cortou 1.400 postos de trabalho para reduzir custos e que terá quatro aeronaves adicionais, para um total de 71, na sua base no aeroporto de Gatwick (sul de Londres) no próximo verão.
Além disso, a companhia aérea especifica que não foi prejudicada no final do período de transição depois do ‘Brexit’ ou saída britânica da União Europeia (UE), que terminou em 31 de dezembro, porque já tinha feito planos para adaptar as operações.
C/Lusa